domingo, 29 de novembro de 2009


A Importância da Brincadeira no Desenvolvimento Infantil

As crianças brincam de faz de conta e inventam. Ora são fadas, ora são bruxas. Podem ser professoras, médicas, mães ou pais, com mudanças de papéis em questão de minutos. A brincadeira para elas não tem um valor de passatempo, mas de criar recursos para enfrentar o mundo com os seus desafios. O fazer de conta, em geral, cria situações que as auxiliam no desenvolvimento da criatividade e da autonomia. Durante as brincadeiras em grupo, as crianças têm a possibilidade de enfrentar os desafios propostos em prol do equilíbrio nas relações sociais. Trata-se de uma aprendizagem para a vida adulta, já que é uma maneira de elas aprenderem a lidar com as suas frustrações. O brincar também auxilia as crianças na hora de lidar com os seus conflitos ou com situações de sofrimento. Dependendo da faixa etária, pode se tornar difícil falar de uma determinada vivência dolorosa. Mas, ao brincar, elas demonstram os seus sentimentos, além de se sentirem acolhidas. Um exemplo é o período de internação infantil, em que brincar de médico se torna um recurso importante. A criança passa do papel de paciente passiva para ativa ao cuidar de um boneco dodói .A partir dessa situação, os adultos próximos conseguem entender qual é a compreensão dela sobre a situação vivida, o que auxilia no oferecimento do suporte necessário de tratamento.Brincar é uma importante forma de comunicação e, por meio dela, a criança pode reproduzir o seu cotidiano. Mas vale lembrar que cada faixa etária tem uma necessidade e um interesse diferentes durante a brincadeira. Crianças muito pequenas têm maior dificuldade em dividir os seus brinquedos, enquanto as maiores gostam de jogos em grupo. O brinquedo não precisa ser caro, mas seguro e criativo. Assim, as sucatas coloridas podem ser um importante recurso para a confecção de objetos, como jogos de boliche, da velha e de encaixe, além de bonecos e fantoches, entre tantos outros. Para isso, basta apenas saber brincar.

Pega Pega Corrente
Quantos jogadores: pelo menos três.Onde se brinca: Este é um jogo para se brincar ao ar livre. Os melhores lugares são quadras, galpões e ruas sem movimento.Regras:Uma criança será o pegador ou caçador, e as outras, os fugitivos. Os participantes combinam as regras no início, decidindo o que servirá de proteção contra o pegador (chamada de pique, que pode ser um local, uma posição ou uma ação), o que será considerado ser pego e qual é o castigo para quem for pego.


Corda

Enquanto duas crianças batem a corda, outras duas entram, cada uma vindo de um lado. Começam a saltar e, ao mesmo tempo, vão falando uma para a outra:

Ai, ai...O que você tem? Saudades.

De quem?Do cravo, da rosa e de mais ninguém.

Subi na roseira, desci pelo galho, fulano (fala um nome) me acuda,

senão eu caio.
O último que falou sai e entra quem foi chamado.

Foguinho

As crianças que batem a corda vão dizendo:


Salada, saladinha

Bem temperadinha

Com sal, com pimentaFogo, foguinho.


Assim que falarem a palavra foguinho, começam a girar a corda cada vez mais rápido. Vence quem conseguir pular mais tempo sem esbarrar na corda.

ESCRAVOS DE JÓ JOGAVAM CAXANGÁ
TIRA, PÕE, DEIXA FICAR
GUERREIROS COM GUERREIROS
FAZEM ZIGUE, ZIGUE, ZÁ
MATERIAL: Uma pedrinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno, como uma borracha.
PARTICIPANTES: No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em círculo, sentados no chão.
COMO BRINCAR Cada um coloca uma pedrinha à sua frente. Enquanto canta, a criança pega a sua pedra e coloca na frente do colega, sentado à sua direita. Nos versos “Tira, põe / Deixa ficar!”, todas tiram a pedrinha da frente do colega, colocam na sua frente e a deixam ali por alguns segundos. Quando cantam “Guerreiros com guerreiros”, as crianças retomam os movimentos até o verso “Fazem zigue, zigue, zá!” Nesse momento, os participantes seguram a pedra movimentando-a de lá para cá e deixando-a, por fim, na frente do colega.


Brincadeira Mãe da Rua

Os participantes têm que atravessar de uma calçada para a outra pulando em um pé só e ao mesmo tempo fugir da mãe da rua. Aqueles que forem pegos podem correr com os dois pés e começam a ajudar a capturar os outros. O primeiro a ser pego será a próxima mãe da rua. A brincadeira termina quando a turma toda for capturada

Brincadeira da Mímica

Para brincar de Mímica, você e sua turma dividem-se em dois grupos. O time sorteado pra começar manda um representante até o outro time para receber uma palavra. Por exemplo: medo, cadeira, amor, flor... Em seguida, o representante volta ao seu grupo e, em cinco minutos, tem que passar o significado da palavra usando apenas gestos. Se o time acertar, marca um ponto. Se não conseguir, não marca nada. Depois é a vez do outro grupo tentar descobrir qual é a palavra. A cada rodada, os jogadores devem se revezar para representar o seu time. Vence quem tiver o maior número de pontos.